...em favor da vida, principalmente dos segmentos mais vulneráveis e excluídos, nesta sociedade estruturalmente desigual, injusta e violenta"

Chega a 1.058 ( um mil e cinquenta e oito) o número de padres que apoiaram o Manifesto, que apoia a carta de 152 bispos católicos que faz duras críticas ao atual governo no Brasil que tem na Presidência o cidadão Jair Bolsonaro. O documento dos bispos da CNBB, intitulada de "Carta ao Povo de Deus", foi divulgada dia 26, julho,2020. no jornal Folha de S.Paulo. O MANIFESTO dos 1.000 padres foi divulgado , quatro dias depois , dia 30,julho,2020.

Na Carta ao Povo de Deus, os bispos disseram que o país está vivendo  um dos momentos mais difíceis de sua História, numa "tempestade perfeita", combinando uma crise sem precedentes na saúde e um "avassalador colapso na economia", com questionadas e polêmicas ações do presidente da República que resultam "numa profunda crise política e de governança".

Na carta divulgada pelos padres, os religiosos afirmam ser necessária e urgente a reconstrução das relações sociais no Brasil, pois "este cenário de perigosos impasses, que colocam nosso País à prova, exige de suas instituições, líderes e organizações civis muito mais diálogo do que discursos ideológicos fechados".

Eles assumem também um compromisso "em favor da vida, principalmente dos segmentos mais vulneráveis e excluídos, nesta sociedade estruturalmente desigual, injusta e violenta", e se solidarizam com todas as famílias que perderam vidas por causa da covid-19.

Os padres afirmam que a manifestação dos bispos brasileiros "em profunda comunhão com o papa Francisco e seu magistério e em comunhão plena com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)" oferece ao povo "luzes para o discernimento dos sinais nestes tempos tão difíceis da história do nosso País".

Não precisa ser dito mais nada, mas é bom todos os brasileiros tomarem conhecimento desses manifestos, bem como de todos os outros, centenas deles endossados por mais milhares de pessoas que pertencem a diversas categorias e setores da sociedade, envolvendo advogados, políticos, estudantes, professores , cantores, artistas e até mesmo ex apoiadores que ajudaram na eleição do que foi considerado por muitos como um MITO . Sem partido político e até mesmo sem precisar de ideologia, como é o meu caso, mesmo não sendo um religioso praticante, tenho que me posicionar e se tem um lado pra se ficar, parece que o único caminho é mesmo o de ser mais um que se sente esperançoso ao ver que muitos estão reagindo e tentando mostrar que nem tudo está perdido. 

explicando nossa primeira imagem deste blog...

Uma posição de súdito e de fiel respeito. De propósito, tirei a espada, ou melhor ao desmanchar a espada, deixei uma parte como parecendo uma cruz. É uma caricatura de um cruzado daqueles tempos de Cruzadas,mas sem a espada...a principal arma, ou se não, a única arma do cruzado daqueles tempos. Com o tempo, todos acabam vendo que muita coisa ou quase tudo pode ser realizado sem o uso de uma arma... e depois, não se prepara para uma batalha, pois esse não é o objetivo de nosso blog. Portanto, sem mais explicações deixemos que a nova silhueta do "nosso"cruzado fale por si ...

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As justas não eram nada justas...

“As Justas eram disputadas entre dois cavaleiros, convenientemente revestidos de pesadas armaduras e protegidos por escudos especiais.Eram torneios realizados em terra plana, onde os combatentes tinham de ter uma boa preparação física e as suas armas bem preparadas. Eles empunhavam pesadíssimas lanças de ferro. Nos primeiros tempos, os cavaleiros, ao precipitarem-se um contra o outro, com todo o vigor das suas montadas, procuravam derrubar o adversário, alcançando-o em cheio com a lança; às vezes, a arremetida era tão violenta que a lança atravessava a cabeça ou o peito dos justadores. A lança era pesada e tinha ferro no seu extremo ofensivo. Posteriormente, já não se tratava de derrubar o adversário, mas quebrar a lança sobre sua armadura ou escudo. Ganhava aquele cuja lança voava, feita em pedaços, o que indicava melhor pontaria. Cada parelha de justadores tinha direito a "correr três lanças" e, para saber qual deles tinha ganho, bastava contar o número de lanças que cada um tinha partido.”  (Rodrigues, 2012) *Copiado da Wikipedia , pt.wikipedia.org/wiki/Justa_(desporto) , acesso em 05/05/2016 .

Hoje existem torneios usando essas justas mas com lanças que não são pontiagudas e existem regras mais adequadas par ao esporte não ficar tão violento.

Existem, principalmente na Europa, clubes que praticam esse esporte e realizam torneio puramente com objetivos de competição.

Mas por que falar em justas?

 Estamos em um tempo em que elas não têm mais sentido se levar a efeito como eram realizadas,  mas a disputa ou como definir quem tem razão ou não, no mundo atual muitas vezes se servem de atitudes que usam da violência ou duelos pra resolver uma contenda. É muito bom estudar esses tempos medievais para sabermos se estamos evoluindo em nossas formas de decidirmos como fazer justiça.

As justas não eram nada justas naqueles tempos medievais pois na maioria das vezes cavaleiros com mais experiência e armas e vestuário melhores batiam em duelo com simples camponeses que apenas sabiam montar a cavalo e nunca tinham usado armadura e lanças usadas obrigatoriamente nesses confrontos.